O ator e diretor Jô Soares foi um dos premiados do evento ‘Brasileiros do Ano’ na categoria Cultura, organizado pela Editora Três na noite desta segunda-feira (2) em São Paulo.

“Obrigado! Olha, fizeram a imprudência me dar um microfone ligado. Temos aqui entre nós, apesar dos prêmios, um grande herói: o Coronel Robespierre. É uma honra receber esse prêmio junto com ele. Também quero agradecer ao defensor da democracia Rodrigo Maia. Também temos mulheres maravilhosas e incríveis. Mas por qual motivo apenas três? Temos muitas outras que mereciam estar aqui. Mas mulher não tem muita vez aqui no Brasil”, afirmou Jô.

“A cultura está em um pior estado do que eu, que estou aqui de cadeira de rodas. A nossa cultura, tirando a de vírus como temos o Sarampo agora, está na UTI. É preciso que se faça alguma coisa. Eu vejo as nomeações e há uma preocupação de qualquer coisa que se assemelhe a esquerda. Por exemplo: se vivo, Jesus Cristo seria crucificado porque era um homem de esquerda. Por favor: um País só avança com tecnologia e cultura e é o que eu espero que seja feita por aqui, principalmente nas ações feitas pelo atual governo”, completou o apresentador.

A exemplo de Leonardo da Vinci, que se dedicou a várias disciplinas, Jô pode ser chamado de polímata à brasileira, tendo sido ator, dramaturgo, humorista, diretor, apresentador, músico e escritor.

Até o fim do ano, Jô promete lançar o romance “O centauro de luvas,” inspirado na segunda visita da atriz francesa Sarah Bernhard ao Brasil, no final do reinado de dom Pedro II e em 2020,  pretende montar a peça “Gasslight”, baseada em um filme de suspense dos anos 1940.